Maria José | Imagem: reprodução
A srª. Maria José da Silva, que foi agredida pelo seu irmão na cidade de Tanque D’Arca e que sofreu uma posterior tentativa de silenciamento sobre o ocorrido, por parte de figuras públicas locais, foi recentemente ameaçada de morte pelo seu outro irmão, José Cícero Vital da Silva, e pediu uma medida protetiva contra ele na última quarta-feira (15). Ao Portal Rádio Sampaio, a vítima também informou que estão tentando difamá-la, dizendo que ela forjou os próprios machucados.
“Esse caso já está na Justiça, mas eles inventaram, como é tempo de política aqui, que eu me ralei todinha, que eu me machuquei todinha, e querem colocar isso na minha cabeça e estão me chamando de louca”, relatou Maria José. “Jamais ia prejudicar um irmão fazendo isso”, afirmou.
A mulher disse que José Cícero tomou o partido de seu irmão, Luciano Vital da Silva, e que defende a história de que ela se machucou sozinha. Ele também falou que a mataria se ela fizesse isso novamente para prejudicá-lo.
Em janeiro, Maria José da Silva (49), retornou de viagem e soube que sua cadela havia sido atacada por um pitbull pertencente a Gláucio Valença, patrão de Luciano. No dia 30, a mulher foi até a fazenda do proprietário do cachorro para tirar satisfação do ocorrido, mas acabou sendo hostilizada pelo irmão, com quem também tem pendências pessoais.
De acordo com o boletim de ocorrência (B.O.) registrado por Maria, Gláucio teria sacado uma arma e mandado Luciano “resolver” o problema, momento em que o homem a derrubou e a agrediu com socos e pontapés, deixando-a com escoriações e hematomas pelo corpo.
Depois disso, a vítima procurou a Associação de Mulheres Empreendedoras (AME), pedindo ajuda, mas não recebeu um retorno imediato. Posteriormente, ela foi levada até a fazenda de Vone Valença, onde ele e sua esposa, Adriana Wanderley, que é pré-candidata à Prefeitura de Tanque D’Arca e mãe da presidente da AME na cidade, tentaram convencê-la a retirar o nome de Gláucio da história.
Maria José da Silva declarou que acredita que a tentativa de coibição que sofreu tem motivações políticas, por Gláucio ser primo de Vone.
Informações passadas ao Portal Rádio Sampaio dão conta de que Adriana Wanderley e a AME estão unidas ao grupo político de Roney Valença e José Rubens, que faz oposição à atual gestão do município de Tanque D’Arca.
Relembre a história completa aqui.