Foto: divulgação/Instagram
Na manhã do último domingo (7), durante a audiência de custódia da mãe da pequena Laura Maria (7), acusada de matar a própria filha a facadas, em Rio Largo, a mulher teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. A audiência ocorreu no Foro Plantonista da 1ª Circunscrição.
A defesa da acusada pediu a liberdade provisória com cumprimento de medidas cautelares e monitoramento eletrônico, mas a juíza decidiu seguir a orientação do Ministério Público (MP) de Alagoas e manteve a prisão da mulher. “Posto isso, com fulcro nos artigos 311, 312 e 313, todos do CPP, homologo a prisão em flagrante e converto a prisão em flagrante da acusada, devidamente qualificada, em prisão preventiva, mantendo a flagrada recolhida no local em que se encontra”, disse a magistrada.
A Polícia Civil (PC) está investigando o caso. À TV Pajuçara, a delegada Rosimeire Vieira relatou que uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) esteve na casa da família e conversou com parentes e vizinhos da acusada.
“Estivemos hoje pela manhã onde ela morava e os vizinhos estão consternados. Estão sem entender o que levou a mãe a agir desta maneira tendo em vista que era uma criança bem cuidada. Estivemos na casa e percebemos o quarto da menina arrumado com muitos brinquedos. Ela tinha sim cuidado e era amada. Isto é o que percebemos ouvindo a família e os vizinhos”, disse a delegada.
Ainda não se sabe o que levou a mãe a matar a filha. Há a informação de que a mulher sofreu um surto psicótico, mas a polícia ainda precisa estabelecer se ela fazia uso de remédio controlado, se tinha histórico de insanidade, se era usuária de drogas ou tinha ingerido alguma bebida alcoólica. “Precisamos entender o que pode ter motivado o crime e todas as circunstâncias. Tudo será apurado e encaminhado à Justiça”, disse Rosimeire.