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O major reformado da Polícia Militar de Alagoas, Pedro Silva, de 58 anos, protagonizou uma tragédia neste sábado (7), ao invadir a casa da ex-esposa no bairro do Prado, em Maceió, fazer cinco pessoas reféns e matar duas delas: o próprio filho e o ex-cunhado, identificado como sargento Galvão. O major foi morto a tiros por agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) após resistir à rendição e tentar atacar os policiais.
A criança assassinada era filho do major, mas a identidade e a idade não foram divulgadas até o momento. A outra vítima fatal, o sargento Galvão, era cunhado de Pedro Silva e também integrava a Polícia Militar. O caso mobilizou uma operação de emergência das forças de segurança, que cercaram a residência e tentaram negociar a libertação das demais vítimas.
Ao todo, cinco pessoas foram feitas reféns, incluindo duas crianças, a ex-sogra e o ex-cunhado. Durante a ação policial, uma das crianças e a ex-sogra foram libertadas. As circunstâncias da libertação da ex-esposa e o estado de saúde dela ainda não foi oficialmente divulgado.
O episódio ocorreu menos de um mês após Pedro Silva ter sido preso em Maceió, em 10 de maio, por agredir a então esposa, Valquíria Pereira do Senna Silva, e ameaçar familiares em Palmeira dos Índios. A denúncia foi feita por um dos filhos do casal. O filho também denunciou que a mãe sofria há cerca de 20 anos com agressões físicas, psicológicas e ameaças com arma de fogo por parte do pai.
Na ocasião, o major foi detido com base na Lei Maria da Penha, mas havia sido liberado.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, e a área onde ocorreu o crime permanece isolada para os trabalhos da perícia.