A Venezuela denunciou à comunidade internacional a apreensão do avião venezuelano feita pelos Estados Unidos na segunda-feira (2), classificando o ato como "pirataria" e "ação ilegal". A resposta foi publicada no Telegrama pelo chanceler Yván Gil.
O político ligado a Nicolás Maduro afirma que os Estados Unidos realizam "prática criminosa que só pode ser qualificada como pirataria". "Confiscaram ilegalmente uma aeronave que tinha sido utilizada por o Presidente da República, justificando medidas coercivas que impõem unilateral e ilegalmente em todo o mundo", afirmou.
O Departamento de Justiça americano alegou violação de sanções e leis de controle de exportação. Segundo autoridades norte-americanas, a aeronave foi comprada ilegalmente por meio de uma empresa de fachada e enviada para o Caribe e, depois para a Venezuela, violando as sanções impostas pelos EUA ao regime de Maduro. O Dassault Falcon 900EX foi apreendido e transferido para a custódia de autoridades federais na Flórida.
O avião, registrado em San Marino, foi amplamente utilizado por Maduro para viagens ao exterior, incluindo viagens no início deste ano para Guiana e Cuba. A apreensão do avião ocorre em meio à pressão internacional sobre o presidente venezuelano por causa da eleição presidencial.
Os Estados Unidos apreenderam um avião usado pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro, nesta segunda-feira (2), na República Dominicana.