Donald Trump - Reprodução SBT News
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou - nesta quinta-feira (29) - que não há sobreviventes da colisão de um avião comercial e um helicóptero militar em Washington.
“A operação agora é alterada para uma missão de recuperação. Lamentavelmente, não há sobreviventes”, afirmou em coletiva de imprensa na Casa Branca.
O republicano informou que havia 60 passageiros e quatro tripulantes no avião comercial da American Airlines, além de três tripulantes no helicóptero.
Trump começou a coletiva afirmando que esse é um momento de angústia para o país e pediu um minuto de silêncio para as vítimas e suas famílias.
Ele ressaltou que, em momentos de tragédia como este, “as diferenças entre os americanos desaparecem em comparação com os laços de afeição e lealdade que nos unem a todos como americanos e até mesmo como nações”.
Prometendo trabalhar “muito diligentemente nos próximos dias”, disse que o governo fornecerá suporte aos afetados pelo acidente.
“Somos uma família e hoje estamos todos de coração partido. Estamos todos procurando respostas (…). Estamos todos dominados pela tristeza, porque muitos que morreram tão tragicamente não estarão mais conosco”, adicionou.
“Nós nos consolamos ao saber que a jornada deles não terminou nas águas frias do Potomac, mas no abraço caloroso de um Deus amoroso”, concluiu.
Durante a coletiva, Donald Trump afirmou que a Casa Branca tem “opiniões fortes” sobre a causa do acidente.
“Não sabíamos o que levou a esse acidente, mas temos algumas opiniões e ideias muito fortes, e acho que provavelmente as declararemos agora, porque ao longo dos anos, observei coisas assim acontecerem”, comentou.
“Achamos que temos algumas ideias muito boas, mas descobriremos como esse desastre ocorreu e garantiremos que nada parecido aconteça novamente”, acrescentou.
O chefe da Associação Nacional de Controladores de Tráfego Aéreo pontuou em uma carta aos seus integrantes que é “prematuro especular sobre a causa raiz”.
Além disso, o governador da Virgínia, Glenn Youngkin, destacou anteriormente que a investigação será crítica.