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Nesta quinta-feira (7), a Suécia se tornou oficialmente o 32° membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A adesão do país à aliança foi motivada pela invasão da Rússia à Ucrânia, que o fez repensar sua política de defesa e deixar a neutralidade. O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, foi o responsável por entregar os documentos de adesão ao Departamento de Estado dos EUA.
“Ao receber este instrumento de adesão, permita-me ser o primeiro a dar as boas-vindas à Suécia como parte do Tratado de Washington e o 32º membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte”, disse o secretário de Estado, Antony Blinken, ao lado do primeiro-ministro sueco.
Em resposta ao acolhimento de seu país, Kristersson disse que a Suécia buscará a unidade, a solidariedade e a partilha de encargos. Ele também ressaltou a adesão plena aos valores do Tratado de Washington. “Mais fortes juntos”, declarou.
A bandeira sueca deve ser hasteada na sede da Otan na próxima segunda-feira (11).
Impedimentos anteriores
A Turquia e a Hungria, que mantêm boas relações com a Rússia, obstruíram por meses a tentativa da Suécia de aderir à Otan. Foi apenas em janeiro que o parlamento turco votou pela aprovação da candidatura da Suécia. A Hungria, por sua vez, se recusou a permitir a entrada no bloco encabeçado pelos EUA, vindo a permitir a ação apenas em fevereiro.