Foto: Ilustração
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) orientou mais uma vez a população alagoana sobre os riscos do contágio por leptospirose, cuja incidência é maior no período chuvoso.
Para não contrair a doença, é necessário evitar contato com a água de enchentes e do esgoto, bem como, do transbordamento de rios e córregos, que pode estar contaminada com a urina de ratos infectados pela bactéria Leptospira.
Conforme aponta a médica veterinária e assessora técnica da Sesau, Bianca Suruagy, a leptospirose é caracterizada como uma doença infecciosa febril, de início súbito, que pode variar desde um processo imperceptível até formas graves. Ela ressalta que a leptospirose é uma zoonose que está atrelada às precárias condições de infraestrutura sanitária.
“Ao entrar em contato com a água contaminada pela urina do rato, as pessoas podem contrair a doença. Por isso, é necessário evitar esse contato e, caso seja extremamente necessário, é imprescindível usar botas, capas e luvas de borracha”, informa a veterinária.
A assessora técnica da Sesau orienta ainda que, o uso de água tratada, tanto para ingestão, quanto para higienização dos alimentos, é uma boa medida de prevenção a ser tomada. “Os alimentos devem ser lavados com água limpa, potável e, se preciso, é necessário usar o hipoclorito de sódio, que é distribuído mensalmente para os municípios”, enfatiza.
Os sintomas da leptospirose são similares aos da gripe, incluindo dores de cabeça, febre e dor muscular, podendo evoluir para icterícia. A doença também apresenta manchas na pele, além do escurecimento da urina, devido a problemas renais.
Bianca Suruagy lembra, ainda, que em casos de suspeita da doença, deve-se procurar uma unidade de saúde mais próxima. “Em casos mais leves, pode-se procurar as Unidades Básicas de Saúde e, nas situações de maior gravidade, é necessário se dirigir às UPAs [Unidades de Pronto Atendimento]”, reforça a médica veterinária da Sesau.
*Com Ascom Sesau