Fotos: Efraim Filho (reprodução/União Brasil) e Lula (Sérgio Lima/Poder360)
Na última segunda-feira (20), o senador Efraim Filho (União Brasil), autor da proposta que estende por mais quatro anos a desoneração da folha de pagamentos de aproximadamente 17 setores, declarou que, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não aprovar a proposta, cometerá um erro político. O governo tem até a quinta-feira (23) para sancionar ou vetar o projeto.
“O maior desafio do Brasil hoje não é arrecadar mais e não é aumentar a carga tributária sobre as empresas que produzem. A maior prioridade do governo é gerar emprego; pais e mães de família que estão no desemprego e querem essa oportunidade para com o suor do seu rosto poder colocar o pão para dentro de casa”, afirmou o senador.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aconselhou o Palácio do Planalto a não aprovar a proposta. Um levantamento feito pela equipe do governo federal estima que o impacto fiscal da proposta seria de quase R$ 19 bilhões só em 2024.
No entanto, 17 setores beneficiados pela desoneração alegam que, com a retomada dos impostos, será difícil continuar com o mesmo número de funcionários, afetando diretamente a geração de renda.