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Segundo um estudo divulgado na última quinta-feira (27), todas as regiões do Brasil estão respirando ar com níveis de poluição superiores ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os dados estão disponíveis no “Painel Vigiar”, uma iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, responsável por monitorar a poluição atmosférica e sua relação com a saúde humana.
De acordo com o monitoramento, a média anual de material particulado fino (MP2,5) no Brasil em 2023 é de 9,9 microgramas por metro cúbico (µg/m³), quase o dobro do limite desejável de 5 µg/m³ estabelecido pela OMS.
O MP2,5 refere-se a partículas muito pequenas no ar, menores que 2,5 micrômetros, originadas principalmente de veículos, indústrias e queimadas.
Por conta do tamanho, essas partículas podem ser inaladas profundamente nos pulmões, entrar na corrente sanguínea e causar doenças respiratórias, cardíacas e até câncer.
No Nordeste, a média regional é de 8,1 µg/m³, com o Maranhão registrando 13,4 µg/m³, um dos piores índices da região.
Conforme a última atualização feita pela OMS no banco de dados, em 2022, 99% da população mundial respira níveis insalubres de material particulado fino e dióxido de nitrogênio, capazes de causar impactos cardiovasculares, cerebrovasculares e respiratórios.