Policiais civis de Alagoas iniciaram nesta quarta-feira (11) uma paralisação de 48 horas. Segundo o sindicato da categoria, falta diálogo por parte do governo sobre reivindicações como valorização e melhorias das condições de trabalho.
A Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) informou que está trabalhando para atender aos pedidos dos policiais civis de Alagoas (confira a nota na íntegra ao final do texto).
A paralisação teve início por volta de 8h30. Com isso, será realizado apenas um flagrante por vez com a presença do delegado, não serão realizadas oitivas (interrogatórios, depoimentos e declarações) e não serão feitos Boletins de Ocorrência (com exceção de BOs de estupro, Serviço de Verificação de Óbitos, flagrantes e homicídios).
Os agentes também não irão às ruas para o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão, bem como não irão para operações policiais.
Os trabalhos só devem ser retomados na sexta-feira (13).
Nas primeiras horas da mobilização, a categoria fez um ato em frente à Central de Flagrantes I, em Maceió.
"O governador concedeu reajuste salarial aos delegados, aos policiais militares e acatou reivindicações de várias categorias da segurança pública, mas trata com descaso os pleitos dos policiais civis", disse o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário.
Leia a a nota da Seplag na íntegra
"A Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) informa que vem analisando todos os pleitos dos policiais civis e que tem trabalhado para resolvê-los, respeitando a situação de emergência na qual o estado se encontra, bem como as possibilidades financeiras da máquina pública alagoana.
A Seplag reforça que a Mesa de Negociação continua sendo o canal de diálogo com os servidores públicos, onde há abertura para receber e conversar com todas as partes que trabalham pelo bom andamento do estado".