Polícia Civil investiga denúncias de golpes aplicados por promotora de eventos

Por: Rádio Sampaio com Jornal de Alagoas
 / Publicado em 07/03/2025

Delegados Igor Diego e João Marcello, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) - Foto: Assessoria / PC/AL

Em coletiva realizada no início da tarde desta sexta-feira (7), os delegados Igor Diego e João Marcello, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), falaram sobre o início da investigação do caso da “golpista do abadá”. De acordo com eles, até agora foram 20 denúncias registradas, com 26 pessoas lesadas pelos golpes, que consistiram na venda de abadás de festas de Carnaval no Nordeste do Brasil, mas que não nunca foram entregues às vítimas.

De acordo com o levantamento preliminar, os prejuízos foram de R$700 reais a R$3000 por pessoa por meio do pix e maquinetas de cartão ligadas à comunicadora e jornalista Adelaide Nogueira, apontada como responsável pelos golpes, e de seus familiares, por meio de uma empresa fantasia. Nogueira, que é suspeita do crime de estelionato coletivo, ainda não deu um depoimento, pois a DRACCO precisa reunir todas as informações acerca das denúncias e dos boletins de ocorrência realizados pelas vítimas.

Ainda não existe uma quantidade exata do valor total obtido a partir do golpe ou da quantidade de pessoas que foram lesadas. Os delegados reforçam a importância de que as vítimas registrem o boletim de ocorrência para que possa ocorrer o ressarcimento.

“Com a representação de cada vítima, a gente vai poder tomar as medidas judiciais cabíveis (...). Saber onde esse dinheiro entrou, para onde ele foi. Com aparecimento de todas vítimas, vamos saber se tem possibilidade correr logo bloqueio de contas, apreensão de bens do patrimônio da autora para que sejam ressarcidos os valores”

Até o momento, Adelaide Nogueira não se pronunciou sobre as acusações. A Polícia Civil segue investigando o caso.

Sobre o caso

Algumas pessoas estão denunciando terem sido vítimas de um golpe praticado pela jornalista Adelaide Nogueira, 44. Os relatos acusam a comunicadora de vender pacotes com abadás, pulseiras de acesso (alguns VIPs) em eventos privados de carnaval nas cidades de Olinda, Recife e Salvador, e não entregar o prometido.

Na última sexta (28), às vítimas bateram à porta da casa de Adelaide e não tiveram resposta. Após algumas tentativas de contato, uma das vítimas percebeu a fresta da janela aberta e, ao olhar para dentro, flagrou a jornalista deitada ao chão em convulsão e com um frasco de veneno de barata ao seu lado. De acordo com as informações dadas na coletiva de imprensa, a jornalista foi encaminhada ao hospital na mesma data, mas já recebeu alta.

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