Foto: Reprodução/Instagram/@sinpoal

Os servidores efetivos da Polícia Científica, juntamente com o Sinpoal (Sindicato dos Peritos Oficiais de Alagoas) e o Sintfor (Sindicato dos Técnicos Forenses do Estado de Alagoas), realizaram assembleia para definir um calendário de mobilizações, tendo em vista a falta de diálogo com o Governo de Alagoas.

Apesar do processo de interesse da categoria, que está em trâmite desde agosto de 2023, ter passado pelos vários órgãos necessários para sua aprovação, ao final desse período, e já na iminência do recesso legislativo, ainda não houve resposta do governo aos pleitos dos Policiais Científicos.

O que os servidores da Polícia Científica querem?

1. Aumento de 3% no interstício entre as classes, retornando aos valores anteriormente praticados e igualando às demais categorias da Segurança Pública;
2. Incorporação da bolsa qualificação na classe inicial de cada cargo.

Vale salientar que a bolsa qualificação é fruto de acordos anteriores com o Governo de Alagoas, com o intuito de ser um reajuste temporário enquanto o governo se estruturava para aprová-la como definitiva. Essa mesma bolsa se encerrará em fevereiro de 2025, diminuindo mais ainda o salário da categoria, que não recebe ganho real há 10 anos.

Como não houve nenhum avanço nas negociações, as categorias decidiram, por unanimidade, realizar uma paralisação de advertência de 48h nos dias 12 e 13 de dezembro, mantendo os 30% das atividades exigidos pela legislação.

Os institutos que paralisarão suas atividades são:

• Instituto de Criminalística: Responsável pelas análises de locais e vestígios de crimes.
• Instituto Médico Legal: responsável pelas necrópsias, identificação de cadáveres e exames em vivos;
• Instituto de Identificação: responsável pela emissão de carteiras de identidade.