Palmeira dos Índios e outras dez cidades de Alagoas correm risco de surto de dengue, diz Ministério da Saúde

Por: Rádio Sampaio com Cada Minuto
 / Publicado em 22/02/2020

Aedes aegypti — Foto: Raul Santana/Fundação Oswaldo Cruz/Divulgação

Segundo a previsão do Ministério da Saúde, Alagoas aparece entre os estados do Brasil que podem sofrer com surto de dengue em 2020. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) já deu início às ações para combater o mosquito transmissor do vírus da dengue.

De acordo com dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa), ao todo são 11 municípios com altos índices de infestação predial no Estado, o que representa uma situação de alto risco de surto para dengue, zika e chikungunya, que são doenças transmitidas pelo Aedes.

Arapiraca, Carneiros, Craíbas, Coité do Nóia, Igaci, Major Isidoro, Maribondo, Palmeira dos Índios, São Sebastião, Senador Rui Palmeira e Taquarana, são as cidades que tem maior índice de serem atingidas pelos surto de dengue, e outras 51 cidades estão em estado de alerta. Outros 40 municípios aparecem com índices satisfatórios.

Diego Pereira, gerente de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis da Sesau, afirmou que o Estado tem feito o devido acompanhamento nos respectivos municípios além de prestar toda a assistência necessária com cooperação técnica, além da capacitação de novos profissionais buscando impedir o aumento de focos do mosquito.

“Esses municípios que estão em situação de alerta e em situação satisfatória não podem relaxar. Eles precisam mesmo diante da situação do LIRAa estar em alerta também. Então, abram suas casas e deixem os agentes de endemia fazerem os seus trabalhos”, disse Diego.

No total, são mais de 1,6 mil agentes de endemias atuando nas cidades alagoanas que vem trabalhando e executando as ações educativas durante as periódicas visitas residenciais. Os agentes também vem sendo responsáveis pelo desenvolvimento de pesquisas e tratamento de eliminação das larvas e criadouros do mosquito.

Aedes aegypti — Foto: Raul Santana/Fundação Oswaldo Cruz/Divulgação

Segundo o sanitarista da Fiocruz Brasília, Cláudio Maierovitch, Alagoas, o tipo da dengue que mais se fez presente em 2019, foi o sorotipo 1. De acordo com informações do Ministério da Saúde, neste ano, o risco aponta para uma circulação em relação ao sorotipo 2, vírus que não se fez muito presente pelo Nordeste nos últimos anos, e que por essa razão a população pode apresentar sinais de vulnerabilidade, ficando mais suscetível a ser infectada.

“Ele [sorotipo 2], há alguns anos, não circulava com muita intensidade pelo país e voltou a circular. E como ele estava distante muita gente era suscetível e não tinha imunidade contra ele. Tudo indica que a epidemia que foi grande em 2019 deverá continuar em 2020”, afirmou Cláudio.

No ano passado, foram registrados em Alagoas mais de 27 mil casos prováveis de dengue, além de 2.514 casos de chikungunya e outros 1.134 de zika. Até o dia 18 de janeiro deste ano, já são 69 casos de dengue e dois de Chikungunya notificados. Até o momento, não há registros de zika, segundo informações do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.

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