P. Diddy se declara inocente diante de novas acusações; julgamento está marcado para maio | Divulgação

O rapper e empresário Sean Combs, conhecido como P.Diddy, negou as novas acusações de extorsão e tráfico sexual  apresentadas contra ele durante audiência realizada nesta segunda-feira (14), em Nova York. Preso desde setembro de 2024 no Brooklyn, em Nova York, Diddy se declarou inocente e afirmou que a polícia "está completamente errada".

Segundo o portal TMZ, o artista, de 55 anos, foi formalmente indiciado por duas novas acusações federais. O julgamento está marcado para o dia 5 de maio, no Tribunal Federal de Manhattan.

A Promotoria acusa Diddy de liderar, ao longo de duas décadas, uma rede de exploração sexual com o uso de seu império empresarial, incluindo gravadoras, marcas de moda e agências de entretenimento. Os promotores alegam que ele teria abusado sexualmente de diversas mulheres entre os anos de 2004 e 2024.

Além das novas acusações, Diddy já havia sido condenado por tráfico sexual envolvendo três vítimas e por forçar uma quarta — uma funcionária — a manter relações sexuais com ele. Há também relatos de que o músico teria mostrado uma arma de fogo a uma das vítimas durante um episódio de sequestro.

As autoridades afirmam que Combs utilizava uma rede de funcionários e associados para coagir e abusar de mulheres, recorrendo a táticas como chantagem, violência física, sequestro e até incêndios criminosos para silenciar e intimidar as vítimas.