Imagem: ilustração | Foto: Reuters/Dado Ruvic
Nesta quinta-feira (25), a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) pediu uma resposta urgente e unificada para combater o aumento alarmante de casos de gripe aviária em humanos e animais na região da Ásia-Pacífico.
Em um comunicado, a organização declarou que o vírus H5N1 se espalhou mais amplamente, chegando até a América do Sul e a Antártida e infectando novos animais selvagens e domésticos.
“Desde o final de 2023, observamos um aumento nos casos humanos e a disseminação do vírus para novas espécies animais”, disse o gerente regional do Centro de Emergência para Doenças Transfronteiriças de Animais da FAO,Kachen Wongsathapornchai.
“O surgimento de novas cepas de A/H5N1, que são mais facilmente transmissíveis, aumenta a ameaça de pandemia. Medidas preventivas imediatas e coordenadas são essenciais”.
A organização solicitou aos países membros que trabalhem de forma conjunta para implementar sistemas de vigilância abrangentes, incluindo o sequenciamento completo do genoma, para rastrear a disseminação e a evolução do vírus.
Também pediu aos governos, organizações internacionais e ao setor privado que compartilhem informações de forma transparente e enfatizou a necessidade de o setor avícola fortalecer as medidas de biossegurança.
A gripe aviária se espalha para animais de criação a partir de aves selvagens. A cepa H5N1 da gripe aviária varreu o mundo nos últimos anos, matando bilhões de aves de criação e selvagens e se espalhando para dezenas de espécies de mamíferos.