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Edson Fernando Crippa, de 45 anos, foi identificado pela Brigada Militar nesta quarta-feira (23) como o homem que atirou e matou o próprio pai, o irmão e um policial militar em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.
A mãe, a cunhada, seis policiais e um guarda municipal também foram baleados durante o tiroteio e ficaram feridos.
Segundo o Chefe de Polícia Civil do RS, delegado Fernando Antônio Sodré de Oliveira, o atirador era CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) e tinha registrado em seu nome quatro armas: duas pistolas, uma espingarda e um rifle.
Durante as quase 10 horas de cerco, ele disparou "farta munição" contra os policiais. A perícia localizou na casa pelo menos 300 munições de pistola ainda não deflagradas.
Entre 2002 e 2003, ele foi instrutor temporário de tiro no Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul, confirmou Oliveira. O Chefe de Polícia também afirmou que familiares confirmaram que o atirador tinha diagnóstico de esquizofrenia. Atualmente, Edson trabalhava como caminhoneiro.
Na noite de terça-feira (22), Edson abriu fogo contra familiares e policiais militares que foram atender a uma denúncia de cárcere privado na residência em que ele morava. Foi o pai do homem, Eugênio Crippa, que acionou a Brigada Militar, afirmando que estava sendo maltratado pelo filho.
Assim que os policiais chegaram ao local, o quarteirão foi cercado e isolado. Os agentes tentaram negociar com o suspeito, entrando em contato por telefone para acalmá-lo, mas o homem começou a disparar. Ele chegou a abater dois drones usados pela Brigada Militar.
O cerco e as tentativas de negociação duraram até a manhã desta quarta-feira (23), quando um drone sobrevoou a residência e os policiais viram que ele estava caído. A Brigada Militar invadiu o local e confirmou que ele estava morto. O imóvel ficou repleto de marcas de tiros.