A reforma ministerial, prevista para o início de 2025, segue sendo discutida nos bastidores políticos de Brasília (DF). Entre as discussões, os defensores da reforma querem que o presidente Lula aproveite as eventuais mudanças na Esplanada para fortalecer a base de apoio no Congresso e, principalmente, tentar amarrar uma série de partidos aos seu projeto de uma possível reeleição.
De acordo com recente matéria da revista Veja, há uma avaliação, por exemplo, de que Lula tem de estreitar laços com PSD, União Brasil e Republicanos, que controlam ministérios, mas não têm compromisso com o petista para 2026. Ainda de acordo com a revista, há quem defenda também mais espaço para o PP, liderado pelo senador Ciro Nogueira (PI) e pelo deputado Arthur Lira (AL).
Segundo as informações, a reforma deve levar em consideração o peso político de Arthur Lira. Segundo analistas políticos, para o governo, ter Lira no primeiro escalão pode beneficiar e ampliar a base de apoio no Congresso, já que o deputado alagoano exerce grande influência não apenas em seu próprio partido como nas bancadas de outras siglas do Centrão. E fala-se inclusive na possibilidade dele assumir o comando do Ministério da Saúde.