Uma situação preocupante: O coordenador do Movimento Nacional da População em Situação de Rua em Alagoas, Rafael Machado da Silva, chamou a atenção para o aumento dessa população nas cidades de Palmeira dos Índios e Arapiraca.
Conforme estimativas do movimento, Palmeira tem cerca de 800 pessoas, enquanto Arapiraca somam aproximadamente dois mil.
Maceió tem o maior número de moradores e moradoras em situação de rua, somando aproximadamente cinco mil pessoas.
A quantidade de moradores em situação de rua pode ser ainda maior, advertiu o coordenador Rafael Machado da Silva. “Essa é apenas uma estimativa. Moradores em situação de rua não entram nas estatísticas oficiais”, frisou. Quando conta com o auxílio de terceiros, a renda média mensal de um morador em situação de rua gira em torno de R$ 300,00.
O coordenador do Movimento Nacional da População em Situação de Rua em Alagoas passou 14 anos nas ruas, de onde saiu há quase uma década. “As soluções apresentadas para a população em situação de rua precisam respeitar a dignidade de todos. Não adianta apenas falar em políticas públicas sem orçamento”, frisou Rafael Machado que é também conselheiro nacional de Assistência Social e integra os comitês estadual e municipal, respectivamente, de Alagoas e Maceió.
A população que vive nas ruas segue invisível nas estatísticas oficiais do país. A metodologia adota pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estabelece o recenseamento exclusivo da população domiciliada.