Mortes por doenças cardiovasculares passa de 67 mil nos primeiros meses de 2021

Por: Rádio Sampaio
 / Publicado em 03/03/2021

Mortes por doenças cardiovasculares passa de 67 mil nos primeiros meses de 2021

De 1º de janeiro até a manhã desta quarta-feira (3) mais de 67 mil brasileiros morreram de doença cardiovascular, segundo informações do Cardiometro.

O indicador, criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), mostra o número de mortes causadas por doenças relacionadas ao coração e circulação.

De acordo com dados da SBC, são mais de 1100 mortes por dia, cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 1,5 minutos (90 segundos).

Em tempos de pandemia, pouco se fala de outras causas de morte que, assim como a covid-19, tem ceifado a vida de mais de 1000 brasileiros todos os dias.

Para se ter uma ideia da gravidade, as doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes que aquelas devidas a todos os tipos de câncer juntos, causam 2,3 vezes mais mortes que as todas as causas externas (acidentes e violência), 3 vezes mais mortes que as doenças respiratórias e 6,5 vezes mais mortes que todas as infecções incluindo a AIDS.

Mortes por doenças cardíacas sobem 132% durante pandemia

A pandemia do coronavírus fez subir em 132% o número de mortes cardiovasculares. Isso é o que aponta uma pesquisa realizada pelas universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e Rio de Janeiro (UFRJ), em conjunto com o Hospital Alberto Urquiza e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

O cardiologista do Hospital Marcelino Champagnat, Gustavo Lenci, alerta que os maiores índices de crescimento ocorreram nas cidades em que o sistema de saúde entrou em colapso ou chegou perto de colapsar. “Embora a COVID-19 tenha acometimento cardiológico, pelo recorte do local onde a pesquisa foi realizada, talvez seja mais correto afirmarmos que foi por falta de acesso da população ao sistema de saúde do que propriamente efeitos da doença”, ressalta.

Além disso, muitos pacientes não mantiveram o acompanhamento de doenças, como diabetes e hipertensão, por medo do contágio da COVID-19. Para se ter uma ideia, a instituição, que é referência em cardiologia, registrou queda de mais de 40% no número de exames realizados desde o início da pandemia.

O levantamento foi realizado em seis capitais: Belém (PA), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Recife (PE). O maior aumento foi constatado em Manaus, 126%, e o menor em São Paulo, com 31%.

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