O Ministério Público de Alagoas encaminhou para a 5ª Vara Criminal de Arapiraca o pedido de prisão preventiva do policial militar Jilfran Santos Batista, um dos policiais acusados na morte do empresário arapiraquense Marcelo Leite.
Além do afastamento das funções policiais ostensivas, a 5ª Vara Criminal de Arapiraca aplicou várias medidas cautelares a Jilfran Santos. Entre as medidas estão a proibição de frequentar bares, boates, shows ou locais com uso de bebidas alcoólicas e aglomeração de pessoas; e o recolhimento domiciliar obrigatório das 22h às 5h.
O promotor Nilson Mendes de Miranda tomou como base petição dos advogados da família da vítima, que contém registros do militar descumprindo as medidas cautelares definidas pela justiça. O policial foi flagrado em dois eventos após fotografias postadas nas redes sociais.
“A prisão preventiva do réu é necessária diante da insuficiência de outras medidas cautelares para garantia da aplicação da Lei Penal e da ordem pública, uma vez que, muito embora já tenham sido aplicadas anteriormente diversas medidas de menor gravidade, ainda assim o réu as desobedeceu de forma reiterada, comparecendo a shows e a eventos quando estaria cautelarmente proibido, de modo a não vislumbrar este órgão ministerial outra saída senão a nova decretação da prisão preventiva do acusado”, afirmou o promotor Nilson Mendes de Mirante, no documento encaminhado à 5ª Vara de Arapiraca.