Miguelito, jogador do América-MG, é preso por ofensa racista contra adversário durante jogo no Paraná

Por: Rádio Sampaio com G1
 / Publicado em 05/05/2025

Jogador Allano, do Operário-PR, árbitro Alisson Sidnei Furtado e jogador Miguelito, do América-MG — Foto: Giovani Baccin/OFEC - Valdecir Galvan/RPC - Reprodução/Redes Sociais

O jogador boliviano Miguel Ángel Terceros Acuña, conhecido como Miguelito, do América-MG, foi preso em flagrante na noite de domingo (4), suspeito de injúria racial contra o meia Allano Brendon, do Operário Ferroviário (PR). O caso ocorreu durante partida válida pela Série B do Campeonato Brasileiro, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa (PR).

Segundo relato do delegado Gabriel Munhoz, Miguelito teria chamado o adversário de “preto do ca**lho” aos 30 minutos do primeiro tempo, após um lance de falta. A ofensa foi confirmada por Allano e pelo capitão do Operário, Jacy, que estava próximo no momento. A agressão verbal não foi registrada pelas câmeras da transmissão oficial, mas os depoimentos foram considerados suficientes para o flagrante.

O árbitro Alisson Sidnei Furtado interrompeu a partida e acionou o protocolo antirracismo da CBF, cruzando os braços em “X” e pausando o jogo por 15 minutos. Após a partida, vencida pelo Operário por 1 a 0, Miguelito foi conduzido à delegacia pela Polícia Militar e permanece preso até a audiência de custódia.

A situação gerou confusões em campo e nas arquibancadas. Allano reagiu à ofensa e discutiu com Miguelito, que tentou desconversar. Durante a paralisação, torcedores entraram em confronto verbal próximo ao banco de reservas; um torcedor do Operário foi retirado após lançar um copo contra jogadores do América.

Allano se manifestou por meio de nota, classificando o episódio como “doloroso e inaceitável”. “Não vou me calar. O futebol, como a sociedade, precisa dizer basta ao racismo”, declarou. O Operário-PR expressou solidariedade ao atleta e prometeu medidas cabíveis.

Já o América-MG, por meio de seu presidente do Conselho de Administração, Alencar da Silveira, afirmou que as acusações são “infundadas” e que o clube não encontrou evidências de conduta discriminatória. A CBF declarou que o protocolo foi seguido conforme as diretrizes.

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