Na última sexta-feira (8), a Microsoft revelou que hackers russos tiveram acesso a alguns dos seus principais sistemas de software. A empresa acredita que os responsáveis pela invasão usaram informações roubadas dos sistemas de e-mails corporativos para acessar repositórios de código-fonte e sistemas internos.
O código-fonte contém elementos secretos que são responsáveis pelo funcionamento de programas de software. Tendo acesso a ele, os hackers podem realizar ataques subsequentes a outros sistemas. Com base na atividade, a Microsoft crê que os hackers podem estar usando as informações roubadas para “construir uma imagem das áreas a serem atacadas e melhorar sua capacidade de executar essa ação”.
A Microsoft revelou o ocorrido pela primeira vez em janeiro, mas recentemente o ataque parece ter sido maior. No primeiro mês do ano, a Hewlett Packard Enterprise também disse que teve os sistemas de e-mail baseados em nuvem violados por hackers. Especialistas afirmam que o grupo responsável pelas invasões tem um histórico de campanhas de coleta de informações em apoio ao Kremlin, na Rússia. O mesmo grupo também estava por trás da violação dos sistemas de e-mail de várias agências dos Estados Unidos, que acabou identificando os responsáveis com o serviço de inteligência de Moscou. O país de Putin, contudo, negou o envolvimento com a operação.