Bruno Henrique (Foto: André Durão / ge)
A Justiça do Distrito Federal negou, nesta quarta-feira (1º), pedido de parentes do atacante Bruno Henrique para decretar sigilo na investigação que apura se o atacante do Flamengo beneficiou apostadores ao tomar um cartão amarelo em jogo contra o Santos, no Campeonato Brasileiro de 2023.
Além disso, o juiz Fernando Brandini Barbagalo também autorizou a Polícia Federal a compartilhar as provas colhidas até agora com o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). O órgão desportivo pode instaurar um novo inquérito contra o atleta.
A Justiça do DF ainda rejeitou um pedido do atacante Bruno Henrique para que reconsiderasse uma decisão anterior, em que havia autorizado o compartilhamento das mesmas provas com a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, instalada no Senado.
Ao ge, a empresa afirma em nota que "prestou integral colaboração e forneceu prontamente todas as informações que foram formalmente solicitadas na ocasião, sempre em conformidade com os limites estabelecidos pela legislação brasileira vigente". Veja abaixo:
A Blaze informa que, no âmbito das investigações conduzidas pelas autoridades competentes, prestou integral colaboração e forneceu prontamente todas as informações que foram formalmente solicitadas na ocasião, sempre em conformidade com os limites estabelecidos pela legislação brasileira vigente.
De acordo com o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/14) e com a Lei de Lavagem de Dinheiro (Lei nº 9.613/98), apenas dados cadastrais básicos podem ser compartilhados diretamente com autoridades policiais, quando não há ordem judicial, o que foi prontamente atendido. Diante da existência de determinação judicial, a Blaze estará sempre à disposição para apresentar dados adicionais, como informações financeiras e de apostas, respeitando integralmente os preceitos legais.
A Blaze repudia e combate veementemente qualquer conduta ilícita, incluindo qualquer tentativa de manipulação esportiva, e reitera seu compromisso com a integridade das práticas esportivas e com o respeito absoluto às normas legais.
A empresa reforça ainda que atua regularmente no Brasil, com licença definitiva concedida pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, e permanece à disposição das autoridades para colaborar sempre que necessário, zelando igualmente pelos direitos e pela privacidade de seus usuários.
Apesar do indiciamento, o Flamengo decidiu não afastar Bruno Henrique do elenco.