Yoon Suk Yeol — Foto: Presidência da Coreia do Sul/Yonhap via AP
A Corte Constitucional da Coreia do Sul votou a favor do impeachment do presidente Yoon Suk Yeol nesta sexta-feira (4), pelo horário local - noite de quinta (3), no horário de Brasília. O ex-presidente foi afastado após publicar um decreto de lei marcial que restringia direitos civis e fecharia o Parlamento.
Após a destituição de Yoon, o país deve ter novas eleições em 60 dias, de acordo com a constituição. O primeiro-ministro Han Duck-soo continuará a exercer a função de presidente interino até que o novo presidente seja empossado, segundo a agência de notícias Reuters.
O presidente interino da Corte, Moon Hyung-bae, afirmou que Yoon violou seu dever como presidente: “Yoon cometeu uma grave traição à confiança do povo, que são os membros soberanos da república democrática”, disse ele, acrescentando que, ao declarar a lei marcial, Yoon criou caos em todas as áreas da sociedade, da economia e da política externa. A decisão foi unânime entre os oito juízes, disse Moon.
Após a decisão, o ex-presidente declarou que sempre vai rezar pelo povo da Coreia do Sul. "Me desculpem por não corresponder às suas expectativas", disse.