O Irã “rejeitou categoricamente” a alegação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de que conspirou para matar Donald Trump antes das eleições presidenciais americanas.
De acordo com documentos judiciais divulgados na sexta-feira (8), as autoridades iranianas teriam pedido em setembro a Farhad Shakeri, um cidadão afegão residente em Teerã, que se concentrasse na vigilância e, por fim, no assassinato de Donald Trump. Shakeri ainda está foragido no Irã, segundo o Departamento de Justiça.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irã descreveu as alegações como “completamente sem fundamento” e as rejeitou em um post no X neste sábado (9), acrescentando que “acusações semelhantes foram feitas no passado”, que o Irã já “negou firmemente e provou serem falsas”.
O Ministério afirmou que as alegações equivalem a uma “conspiração maliciosa” que visa “complicar ainda mais a relação entre os EUA e o Irã”.
O governo dos EUA tem repetidamente levantado preocupações de que o Irã pode tentar retaliar um ataque de drone dos EUA em 2020 que matou o general Qasem Soleimani, um dos principais generais do Corpo da Guarda Revolucionária do Irã, tentando matar Trump – que ordenou o ataque da época – ou seus antigos conselheiros.