Investigado por ataque em show de Lady Gaga planejava matar criança, diz delegado

Por: Rádio Sampaio com G1
 / Publicado em 04/05/2025

Buda Mendes/Getty Images

A operação contra uma ameaça de atentado a bomba durante o show de Lady Gaga em Copacabana, na Zona Sul do Rio, na noite deste sábado (3), evitou ataques terroristas e salvou centenas de vidas, segundo a Polícia Civil.

"Sem criar qualquer tipo de pânico, qualquer tipo de alarde, prendemos os 2 principais líderes dessa organização criminosa, esses terroristas. O título da investigação foi terrorismo. Então, é uma investigação justamente sobre ataques terroristas", afirmou o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi.

Além de desarticular um grupo que disseminava discurso de ódio e que tinha como alvo preferencial o público LGBTQIA+, a operação também cumpriu mandados de busca e apreensão contra um suspeito de terrorismo que acusava Lady Gaga de ritual satanista e prometia se vingar.

“Ele dizia que a cantora era satanista e ele iria fazer um ritual satanista também matando uma criança durante o show” disse o delegado Felipe Curi sobre o suspeito localizado em Macaé, no Norte Fluminense, que responde pelo crime de terrorismo e induzimento ao crime.

De acordo com a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, objetivo da ação foi impedir que a internet seja um território sem lei.

"Foi uma ação integrada e que salvou centenas de vidas. Esses grupos, que são organizados, têm metas para alcançar notoriedade, para arregimentar mais expectadores, mais participantes, a maioria adolescentes, muitas crianças”, afirmou o delegado da DRCI, Luiz Lima.

Segundo o delegado Carlos Oliveira, da DRAE, na lei anti-terrorismo os atos preparatórios também podem ser considerados crimes. “Você não precisa esperar ele jogar o coquetel molotov. Ele demonstrou intenção, articulação com outras pessoas, o ato preparatório pode ser considerado crime”.

Ao todo, nove pessoas foram alvo de busca e apreensão em quatro estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.

Na ação que desarticulou o grupo que planejava um ataque a bomba ao show foi preso um suspeito no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma e um adolescente no Rio por armazenar pornografia infantil.

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