Integrantes do governo admitem erros na apresentação do pacote de gastos e defendem freio de arrumação

Por: Rádio Sampaio com G1
 / Publicado em 23/12/2024

Segundo Haddad, a revisão de gastos públicos será constante daqui para a frente - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Quase um mês após a divulgação do pacote de controle de gastos e do projeto de mudanças no Imposto de Renda, auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto e na equipe econômica, concordam que o governo cometeu erros na apresentação das medidas e que é preciso um freio de arrumação nesse tema.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu que erros na comunicação do pacote contribuíram para a alta do dólar e a reação negativa do mercado.

No dia 27 de novembro, Haddad anunciou o pacote de cortes, em pronunciamento na TV e no rádio, junto com a proposta de isentar a partir de 2026 do pagamento de IR quem ganha até R$ 5 mil mensais. O pacote foi aprovado pelo Congresso, mas o projeto do IR não foi enviado até o momento.

Numa tentativa de corrigir os equívocos, Lula colocou em prática uma mudança no discurso em relação ao Banco Central. O petista também garantiu a aliados que não quer brigar com o mercado. Nos próximos quatro anos, sendo os dois finais do terceiro mandato de Lula, o BC será comandado por Gabriel Galípolo, que tem uma relação muito próxima com o presidente e com Haddad.

Na sexta-feira, Lula chegou a gravar um vídeo ao lado de Haddad e Galípolo - e da ministra do Planejamento, Simone Tebet, para defender a autonomia do novo presidente do BC e prometer responsabilidade com as contas públicas. O publicitário Sidônio Palmeira, cotado para ser ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), foi o responsável pela produção do vídeo.

Tanto Galípolo quanto Sidônio afirmaram a aliados que a iniciativa de gravar a mensagem partiu do presidente. Lula, no entanto, disse em discurso a ministros, também na sexta-feira, que Galípolo o convenceu de que era preciso pacificar a relação com o mercado. Aliados do presidente já defendiam que ele transmitisse uma mensagem para tentar reverter a crise com o mercado e, consequentemente, amenizar a alta do dólar.

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