Wellington da Silva Rosas, preso por matar a própria filha de 18 anos no centro de São Paulo, foi encontrado morto dentro do Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Pinheiros.
O homem, de 39 anos, é suspeito de esganar Rayssa Santos da Silva Rosas, transportar o corpo numa caixa de papelão, mandar queimá-lo e escondê-lo num buraco perto da Avenida 23 de Maio. O caso aconteceu em 24 de março e ele foi preso dois dias após o crime.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Wellington morreu depois de ter sido asfixiado por outro preso, de 38 anos. Ele foi levado para o Pronto Socorro da Lapa, porém não resistiu aos ferimentos.
A morte foi provocada por um desentendimento, complementou a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).
O assassinato
De acordo com a Polícia Civil, o pai matou a filha no domingo (24), quando ela foi visitá-lo. Rayssa morava com a mãe, em outra residência no Centro. Seus pais são separados. Em seu interrogatório, Wellington confessou o crime alegando que havia discutido com a jovem por causa dessa separação. Ele disse que a garota ficou do lado da mulher, o que o irritou.