Sessenta anos de prisão por triplo homicídio qualificado: essa foi a condenação imposta a Daniel Pereira Pontes após o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) sustentar a acusação de que ele amarrou e depois atirou contra três vítimas, sem dar a elas quaisquer chances de defesa.
Testemunhas viram quando o réu rendeu Gustavo da Silva Lima, Everton dos Santos Silva e Raphael Victor Pessoa Cavalcante, levando-os para um beco sem saída e, na sequência, executando-as.
O promotor de Justiça Thiago Riff argumentou que Daniel Pereira Pontes, no dia 12 de agosto de 2021, no Morro do Ari, no bairro do Jacintinho, em Maceió, planejou o assassinato de Gustavo da Silva Lima, Everton dos Santos Silva e Raphael Victor Pessoa Cavalcante.
Segundo o representante do MPAL, as vítimas foram rendidas, tiveram suas mãos amarradas e foram levadas a um beco, local em que foram alvejadas por diversos disparos de arma de fogo, perdendo a vida antes mesmo de qualquer socorro.
“Foi um crime bárbaro e com características de execução. O Daniel Pereira e outras duas pessoas, uma que não foi a júri porque está foragida, e outra que já não está mais viva, praticaram os assassinatos sem medo de serem reconhecidos, pois cometeram o crime perto de pessoas que já os conheciam”, explicou Thiago Riff.
Após a atuação de Riff, o réu recebeu pena de 60 anos, quatro meses e 15 dias de reclusão pelos três homicídios, com o reconhecimento de duas qualificadoras, que foram meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.
Ele já respondia o processo preso e, na sequência da condenação, o Judiciário determinou a execução imediata da sentença, o que o levou de volta ao sistema penitenciário.