CISP Palmeira dos Índios -Foto: Weverton Bruno
Na tarde de ontem, segunda-feira (12), por volta das 13h37, uma guarnição da Polícia Militar evitou uma tragédia no viaduto próximo ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), na zona rural de Palmeira dos Índios. Durante deslocamento, os policiais avistaram um homem debruçado sobre a ponte, em atitude suspeita, e decidiram retornar para averiguar a situação.
Ao se aproximarem, os militares foram informados pelo indivíduo de que ele pretendia tirar a própria vida, pulando do viaduto. Emocionalmente abalado, o homem relatou estar enfrentando momentos difíceis: a recente perda da mãe, o abandono pela esposa e a falta de contato com a família. Ele também revelou ter consumido bebida alcoólica, apesar de problemas de saúde que contraindicavam o uso de álcool.
Com sensibilidade e diálogo, a guarnição conseguiu dissuadi-lo da ideia suicida e o conduziu à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios. Na UPA, o homem passou por atendimento médico e ficou sob observação, sendo encaminhado ao cuidado da assistência social da unidade. Tentativas de contatar a família não tiveram sucesso.
O caso, registrado como tentativa de suicídio, destaca a importância da atuação rápida e humanizada das forças de segurança em situações de crise. As autoridades reforçam a necessidade de apoio psicológico e acolhimento para pessoas em vulnerabilidade emocional.
O CVV, ou Centro de Valorização da Vida, é uma organização brasileira sem fins lucrativos, fundada em 1962, que tem como principal objetivo oferecer apoio emocional e agir na prevenção do suicídio.
Sendo assim, o CVV atua por meio de uma rede de voluntários treinados que estão disponíveis 24 horas por dia, todos os dias do ano, para ouvir e conversar com pessoas que estão passando por momentos difíceis.
Dessa forma, as pessoas que buscam ajuda podem entrar em contato com o CVV por telefone, por meio do número 188 (que funciona gratuitamente em todo o Brasil), pelo chat online disponível no site do CVV, ou pelo e-mail. O serviço é sigiloso, e o principal foco é oferecer um espaço de desabafo e apoio emocional.
Além do CVV, também é possível pedir ajuda para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ligando para o número 192. Entrar em contato com hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e Unidades Básicas de Saúde (UBS) também são alternativas viáveis.