O Hamas condenou o que chamou de “massacre” de Israel contra civis em Rafah na segunda-feira (12), depois que militares israelenses confirmaram ter conduzido ataques aéreos na região da cidade.
Mais de 100 pessoas foram mortas em ataques noturnos das forças israelenses em Rafah, de acordo com a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS, na sigla em inglês).
O Hamas disse que o ataque à Rafah “e os horríveis massacres contra civis indefesos e crianças, mulheres e idosos deslocados é considerado uma continuação da guerra genocida e das tentativas de deslocação forçada que [Israel] está travando contra o nosso povo palestino”.
A CNN não pode verificar de forma independente o número de vítimas na região.
Na sua declaração, o Hamas acusou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a sua administração de assumirem “total responsabilidade” pelas mortes de civis.
Os ataques de Israel à Rafah ocorrem um dia depois de Biden ter telefonado para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e reafirmado a sua posição de que os militares de Israel não deveriam prosseguir com uma ofensiva terrestre em Rafah “sem um plano credível e executável” para garantir a segurança dos civis.
Estima-se que mais de um milhão de pessoas fugiram para a região desde o início da guerra atual.
Biden e Netanyahu discutiram um acordo para garantir a libertação de reféns em Gaza durante a chamada, de acordo com um alto funcionário do governo, mas permanecem lacunas nessas discussões.