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Na manhã de hoje (7), o movimento islâmico Hamas bombardeou Israel, principalmente na parte sul, em um ataque surpresa que é considerado um dos maiores sofridos pelo país nos últimos anos. De acordo com o grupo, o ataque se trata do início de uma grande operação para retomar o território. Cerca de 40 pessoas morreram e outras 740 ficaram feridas, segundo serviços de emergência locais.
Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país está em estado de guerra. “O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu”, declarou. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant, afirmou que o Hamas cometeu um “grande erro”.
Agora, o premiê iniciou a operação Espadas de Ferro e convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança. Uma grande quantidade de reservistas também foi convocada.
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Em um comunicado, militares de Israel afirmaram que muitos terroristas se infiltraram em seu território, a partir da Faixa de Gaza. A imprensa israense informou que homens armados atiraram em pedestres na cidade de Sderot, no sul do país. A mídia ainda indica que vários civis foram presos por combatentes.
Um alto comandante militar do Hamas afirmou que, ao todo, foram lançados 5 mil foguetes contra Israel. O grupo ainda publicou imagens mostrando o que seria um tanque israelense destruído.
O grupo Jihad Islâmica Palestina informou, através do Telegram, que seus combatentes estariam unidos ao Hamas no ataque contra Israel. “Fazemos parte desta batalha, os nossos combatentes estão lado a lado com os seus irmãos nas Brigadas Qassam até que a vitória seja alcançada”, disse Abu Hamza, integrante do Jihad Islâmica.