Polícia perto da casa de Thomas Matthew Crook, morto após tentar assassinar Donald Trump — Foto: Carlos Osorio/Reuters
Investigadores procuram por pistas que podem ter levado Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, a tentar assassinar , no último sábado (13), o ex-presidente Donald Trump, candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos.
O FBI disse que estava investigando o caso como um possível ato de terrorismo doméstico, mas a ausência de um motivo ideológico claro por Crooks --morto a tiros pelo Serviço Secreto-- alimentou teorias conspiratórias.
"Insto a todos — todos, por favor, não façam suposições sobre seus motivos ou suas afiliações", disse o presidente Joe Biden em declarações no domingo na Casa Branca. "Deixe o FBI fazer seu trabalho, e suas agências parceiras fazerem seu trabalho. Instruí que esta investigação seja completa e rápida".
Na avaliação do FBI, o atirador aparentemente "agiu sozinho". Investigadores não encontraram comentários ameaçadores em suas contas de mídia social nem posições ideológicas que pudessem ajudar a explicar por que ele mirou em Trump antes que o Serviço Secreto retirasse o então candidato presidencial republicano do palco, com o rosto manchado de sangue.
Dois espectadores ficaram gravemente feridos, enquanto um ex-chefe de bombeiros da região, Corey Comperatore, foi morto. O governador da Pensilvânia disse que Comperatore, 50 anos, morreu como herói ao se jogar sobre sua família para protegê-los.
Thomas Matthew Crooks em 2021 — Foto: Distrito Escolar de Bethel Park via AP