Dois homens foram presos pelo FBI suspeitos de tramar um plano de assassinato contra cidadãos norte-americanos a mando do Irã. Um terceiro suspeito, que teria recebido ordens para matar o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, segue foragido. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (8/11) pelo Departamento de Justiça do país.
Segundo a acusação, um agente iraniano seria responsável por usar uma rede de criminosos para vigiar e assassinar alvos do Irã. O agente iraniano foi identificado como Farhad Shakeri, 51.
Em comunicado, o Departamento de Justiça afirmou que Shakeri “foi encarregado, em 7 de outubro de 2024, de fornecer um plano para matar” Trump, e que ele teria sido instruído a deixar de lado outros esforços e “se concentrar em vigiar e, em última instância, assassinar” o republicano.
Christopher Wray, diretor do FBI, disse em coletiva:
“As acusações anunciadas hoje expõem as contínuas tentativas descaradas do Irã de atingir os cidadãos dos EUA, incluindo o presidente eleito Donald Trump, outros líderes governamentais e dissidentes que criticam o regime de Teerã”.
Shakeri está foragido. Ele imigrou para os EUA quando criança e foi deportado por volta de 2008 após cumprir 14 anos de prisão por roubo. As autoridades americanas acreditam que ele esteja no Irã.
Os outros dois presos são Carlisle Rivera, também conhecido como Pop, de 49 anos, do Brooklyn, e Jonathon Loadholt, 36, de Staten Island. Ambos residiam em Nova York. Além da morte de Trump, o plano também incluía a morte de outros cidadãos americanos.
O plano seria uma retaliação pela morte do comandante da Força Quds do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, Qasem Soleimani, morto por ataque aéreo dos EUA em 2020.