Família de homem que teve 90% do corpo queimado, em Palmeira dos Índios, pede justiça

Por: Victor Fernando
 / Publicado em 05/03/2025

Foto: Niraldo Correia

O repórter Niraldo Correia, da Rádio Sampaio 94.5 FM, entrevistou na manhã desta quarta-feira (5), com exclusividade, a irmã do homem que teve 90% do corpo queimado após sua companheira supostamente jogar tinner nele e atear fogo. O caso ocorreu no último dia 18, em Canafístula de Frei Damião, distrito de Palmeira dos Índios. A família de Cássio Silvino da Silva busca justiça e acusa a mulher de ter cometido o crime.

De acordo com Thallya Freire, irmã da vítima, Cássio entrou em contato com ela na manhã do dia 18 para informar que enviaria R$ 600 para que ela pudesse alugar uma casa em Santana do Ipanema, onde ele pretendia morar com a companheira. No entanto, durante a tarde, por volta das 17h30, Thalia recebeu uma chamada de vídeo da suspeita, mostrando Cássio em chamas. Desesperada, ela acionou os serviços de emergência, enquanto a família tentava entender o que estava acontecendo.

Cássio foi inicialmente socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado à UPA de Palmeira dos Índios, de onde foi transferido para o Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, devido à gravidade das queimaduras. Infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia 20.

Contradições e Suspeitas

A principal suspeita, sua companheira, apresentou versões contraditórias sobre o ocorrido. Em um primeiro momento, ela afirmou que dois homens, que supostamente tinham desavenças com Cássio, jogaram tinner sobre ele e atearam fogo. Em outra versão, alegou que o próprio Cássio teria derramado bebida alcoólica na roupa e, ao acender um cigarro, acabou incendiando-se acidentalmente.

Segundo Thalia, na noite do ocorrido, a mulher chegou à UPA com vestígios de tinner nas mãos, o que aumentou as suspeitas de envolvimento. Ainda assim, não foi presa em flagrante e segue em liberdade, o que revoltou a família. A polícia afirmou que aguarda uma decisão judicial para um possível pedido de prisão preventiva.

Histórico de Violência e Busca por Justiça

Cássio e a suspeita viviam juntos há nove anos e não tinham filhos. Segundo a família, o relacionamento era conturbado, com histórico de agressões. Em um episódio anterior, a mulher teria esfaqueado Cássio na perna, mas o caso não teve maiores desdobramentos.

A família da vítima registrou um Boletim de Ocorrência na delegacia de Palmeira dos Índios, levando provas e reforçando o pedido por justiça. No momento, a suspeita se encontra em Santana do Ipanema, onde estaria morando sem qualquer restrição legal.

Agora, a esperança dos familiares é que a polícia e a Justiça tomem as providências cabíveis para que o crime não fique impune.

Ouça a entrevista completa:

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