Nesta segunda-feira (10), o Departamento de Justiça do Peru disse que estendeu a prisão preventiva do ex-presidente Pedro Castillo por mais 14 meses. Ele foi afastado do cargo e preso no final de 2022, depois de tentar dissolver o Congresso, desencadeando meses de protestos que acabaram impactando o setor de mineração do país.
Castillo é acusado de rebelião, abuso de autoridade e perturbação da paz. Ele também já fez parte, em 2017, do partido Peru Possível, fundado por Alejandro Toledo, que foi preso após o judiciário do país ordenar, por um suposto envolvimento em subornos com a Odebrecht. As acusações foram negadas por Toledo.
Mais recentemente, o ex-presidente era filiado ao Peru Livre e foi um dos líderes em uma greve de professores durante o governo de Pedro Pablo Kuczynski.