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Os vereadores de Palmeira dos Índios decidiram que vão encaminhar ao Ministério Público (MP) uma denúncia de improbidade administrativa contra o ex-prefeito Júlio Cezar. A medida foi tomada após a identificação de indícios de superfaturamento em obras públicas, como a construção do colégio Marinete Neves e a revitalização da Praça do Açude, além de outras possíveis irregularidades financeiras.
De acordo com os parlamentares, as ações do ex-gestor podem ser enquadradas como improbidade administrativa, o que, se comprovado, pode torná-lo inelegível para as eleições de 2026. Entre as acusações, estão o não pagamento de emendas impositivas e o descumprimento do repasse de obrigações previdenciárias ao Palmeira Prev, sistema de previdência do município.
“Os comprometimentos financeiros, ou seja, a utilização de dinheiro público de forma irregular, é tipificado como ato de improbidade”, declararam os vereadores, reforçando a gravidade das denúncias.
A Câmara Municipal também estuda a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para aprofundar as investigações. A CPI deve apurar se houve superfaturamento nas obras mencionadas, a utilização irregular de verbas de contrapartidas e possíveis irregularidades relacionadas às emendas impositivas e à atuação de empresas envolvidas.
Uma sessão extraordinária está prevista para os próximos dias no Legislativo municipal. Na ocasião, os parlamentares votarão a criação da CPI e definirão os integrantes responsáveis pela presidência, relatoria e demais funções na comissão.
Caso as denúncias sejam comprovadas, o ex-prefeito Júlio Cezar poderá enfrentar consequências legais severas, incluindo a perda de direitos políticos e a responsabilização financeira por eventuais danos ao erário público.
Por: Alagoas na Mídia