@adynenogueiraa conta no TikTok sobre sua experiência de ter transferido o curso de medicina da Argentina para o Brasil. — Foto: Reprodução
Brasileiros que foram estudar medicina na Argentina estão desistindo e alegam que o custo de vida naquele país se tornou insustentável, com as mensalidades aumentando mês a mês, além dos gastos cada vez maiores com moradia, transporte, alimentação e até material para a universidade.
Em 2022, mais de 20 mil brasileiros estudavam medicina no país vizinho, segundo um relatório argentino do Ministério do Capital Humano. Até 2023, a Argentina era um dos principais destinos escolhidos por brasileiros que queriam cursar medicina no exterior.
No entanto, dezenas de brasileiros estão voltando para o Brasil ou se transferindo para outros países, especialmente o Paraguai. O principal motivo é o aumento de preços alavancado pelas políticas econômicas do presidente argentino Javier Milei, que impactou todos os setores do país, inclusive o de aluguéis e o de educação.
Apesar da esperança que voltar ao Brasil dá a muitos estudantes, o processo de transferência para instituições nacionais não é simples. O pricipal desafio é conseguir o acesso rápido à documentação que comprova quais disciplinas foram estudadas até ali.
Esse documento é importante pois, sem ele, o candidato que tentar transferir o curso para o Brasil pode precisar reiniciar a graduação. Em contrapartida, com a documentação, é possível que o estudante elimine algumas disciplinas. Quase sempre, há algum prejuízo de tempo de pelo menos um semestre, mas, para a maioria, é a melhor solução.
