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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 40% da população mundial, sofre de distúrbios que envolvem dores de cabeça frequentes, dentre elas, a enxaqueca é a mais comum. Considerada uma doença neurológica crônica, ela é também uma das mais incapacitantes, especialmente em adultos com menos de 50 anos.
“A enxaqueca é um tipo muito específico de dor de cabeça, em que a dor é um dos sinais. Ele tem vários outros sintomas associados à dor. A dor é o ápice”, explica a neurologista Simone Amorim, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Segundo ela, a crise de enxaqueca é dividida em fases.
“Tem a fase pré-dor, que é aquela fase em que o paciente se sente cansado, sonolento, fadigado, associado a sintomas gastrointestinais, irritabilidade. Então, tem muita gente que nem associa esses sintomas que acontecem um dia, às vezes horas antes, de uma crise, à dor que ela vai ter daqui a pouco”.
Conforme aponta a neurologista, o paciente passa pela crise em si e, por fim, o pós-crise, quando há uma espécie de exaustão cerebral. “É como se aquele cérebro tivesse trabalhado demais, foi superexcitado, e aí ele entra nessa exaustão, também com sonolência, com fadiga, essa ressaca mesmo”.
Estima-se que cerca de 95% das pessoas vão ter ao menos um episódio de enxaqueca ao longo da vida. Estresse, maus hábitos alimentares, preocupações e às vezes até mesmo a falta de uso de óculos podem provocar a dor.