Empresa canadense quer extrair ouro no Agreste de Alagoas

Por: Rádio Sampaio com Tribuna de Alagoas
 / Publicado em 04/06/2025

Empresa estrangeira quer extrair ouro no Agreste de Alagoas - Foto: Reprodução

A multinacional canadense Pacific Bay Minerals anunciou, nesta semana, que assinou a ampliação de uma Carta de Intenções com a Appian Capital Advisory LLP - para assumir integralmente o controle do Projeto Pereira Velho, voltado à exploração de ouro no Agreste de Alagoas. A área de interesse da empresa abrange 11 concessões minerais, que estão localizadas entre os municípios de Craíbas e Arapiraca, totalizando cerca de 14.596 hectares.

De acordo com informações do Jornal Tribuna de Alagoas, o projeto está inserido em uma região com histórico de atividade mineral e forte potencial para exploração de metais preciosos. O relatório técnico, que foi apresentado à Agência Nacional de Mineração (ANM), indica a presença de ouro em anomalia do solo de aproximadamente 2,5 km de extensão.

Os estudos de campo já identificaram 47 furos de sondagem ao longo da área, com um total de 8.633 metros perfurados. Os resultados iniciais apontaram a presença de ouro em estruturas geológicas que são favoráveis à sua extração. Segundo os responsáveis pelo projeto, a formação rochosa da região é propícia à concentração de minério aurífero, com características semelhantes às de outras regiões produtoras no Brasil.

O Projeto Pereira Velho também prevê o aproveitamento da infraestrutura já existente na região, o que inclui mão de obra local especializada, rede viária de acesso e proximidade com a Mineração Vale Verde, instalada em Craíbas, voltada à extração de cobre.

Além das perfurações, estão em curso estudos adicionais de metalurgia e recuperação mineral, voltados especialmente à otimização do processo de beneficiamento. O objetivo é estabelecer, com base no volume de minério identificado, uma estimativa inicial de recursos conforme os padrões do código NI 43-101.

De acordo com a Pacific Bay Minerals, o projeto tem potencial para se tornar economicamente viável no médio prazo, diante do atual cenário de valorização do ouro no mercado internacional. O CEO da empresa declarou que, com o avanço das pesquisas e o aprofundamento da análise mineralógica, há boas perspectivas para transformar o investimento em uma operação sólida, de longo prazo, no Agreste de Alagoas.

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