Donald Trump em convenção do partido republicano em 18 de julho de 2024 — Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein
Em sua primeira fala após ser alvo de um atentado, o ex-presidente Donald Trump afirmou em a divisão nos Estados Unidos precisa ser curada. No entanto, depois de adotar um tom moderado na primeira parte discurso, o republicano atacou os democratas em diversas oportunidades e disse, sem citar provas, que a imigração provocou aumento na criminalidade.
Ele também evitou citar o nome de Joe Biden, se referindo a ele como "atual administração".
Trump já foi oficializado como candidato do Partido Republicano na eleição presidencial marcada para novembro. O vice na chapa será J.D.Vance, atual senador por Ohio.
Durante o discurso, Trump relembrou o atentado que sofreu na Pensilvânia, no sábado (13). Ele afirmou que está será a única vez que comentará o assunto, por ser "muito doloroso". Agradeceu ao povo norte-americano pelo apoio dado após o ataque e afirmou que ficou a menos de um centímetro da morte.
Trump relatou que estava falando sobre um gráfico de imigração, quando se virou. Em seguida, ele ouviu um barulho de tiro e viu sangue ao levar a mão à orelha. "Se eu não tivesse virado a cabeça naquele momento, aquele assassino teria atingido o seu alvo. E nós não estaríamos juntos aqui hoje. [...] Tive Deus do meu lado-" afirmou.
Em seguida, Trump levantou o capacete do bombeiro Corey Comperatore, que morreu no ataque, e fez uma homenagem. O republicano anunciou ajuda financeira à família.
Trump disse que o planeta está se encaminhando para a Terceira Guerra Mundial e prometeu acabar com as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio.
O ex-presidente disse que vai trazer paz e estabilidade para o mundo e afirmou que nenhum conflito foi iniciado durante a gestão dele.
Além disso, o republicano criticou gestões anteriores, incluindo a do republicano George W. Bush. Ele afirmou que, nos mandatos passados, a Rússia promoveu invasões em outros países.
Trump também classificou a retirada das tropas dos Estados Unidos do Afeganistão, durante o governo Biden, como "desastrosa".