Eleição em São Paulo: Debate é marcado por direitos de resposta, trocas de acusações e ofensas

Por: Rádio Sampaio com G1
 / Publicado em 02/09/2024

Debate realizado pela TV Gazeta neste domingo (1°), na Avenida Paulista, em São Paulo. — Foto: Vitória Vitorino/TV Gazeta

O debate realizado pela TV Gazeta de São Paulo e o portal MyNews, na noite do domingo (1º), foi marcado por ofensas e troca de acusações entre os candidatos à Prefeitura da capital paulista.

Os cinco candidatos mais bem colocados nas pesquisas, Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB) participaram do debate.

A mediação foi feita pela jornalista Denise Campos de Toledo, que chamou atenção dos participantes em diversos momentos. Foram 21 pedidos de direito de resposta, oito aceitos.

Apelidos

O prefeito Ricardo Nunes chamou Pablo Marçal de "Pablito", foi chamado de "bananinha" na resposta, e devolveu um "tchutchuca do PCC". Boulos foi chamado de invasor por Nunes e de "Boules", por Marçal. Tabata foi chamada de "Chatábata" por Marçal, que também chamou Datena de "fujão" e "ditador".

A troca de apelidos levou a mediadora a pedir que os candidatos se chamassem pelos nomes, para não gerar um fluxo interminável de pedidos de resposta. Mas a tentativa foi inócua, logo na sequência, Boulos já se referiu a Nunes como "ladrãozinho de creche".

No final do terceiro bloco, Marçal provocou Datena, que saiu do púlpito e foi em direção ao ex-coach. A apresentadora chamou por seguranças, mas eles não chegaram a subir no palco e Datena retornou ao seu local.

Entrevistas

Os candidatos também falaram com a imprensa após o fim do debate, Nunes reforçou a importância do debate e voltou a criticar Boulos afirmando que "São Paulo é a cidade do emprego, não pode correr o risco de votar em alguém que invade casas".

Já Tabata chamou o debate de "nível baixíssimo", mas ainda assim disse que vai continuar participando. "Não é opção do candidato, é direito do eleitor. foi justamente um desrespeito ao eleitor que tivemos aqui. Me parece que hoje diferente dos outros o problema foi a má postura, não da organização."

Datena fez mais críticas à Marçal e disse que o candidato "é uma ameaça à democracia. Precisa ser parado, não por mim nem por ninguém, pela lei eleitoral".

Marçal disse que Datena "saiu do controle" e pediu desculpas "à sociedade paulistana porque não dá para discutir proposta" com o que ele chamou de "consórcio de comunistas".

E Boulos também criticou Marçal e voltou a dizer que o candidato foi "foi condenado por humilhar trabalhador".

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