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De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil foi de 7,1% no trimestre encerrado em maio.
Em comparação ao trimestre anterior, encerrado em fevereiro, houve queda de 0,7 ponto percentual na taxa de desocupação, que era de 7,8%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,3%. Trata-se do melhor resultado para um trimestre encerrado em maio desde 2014 (7,1%).
Ainda segundo os resultados da pesquisa, o número absoluto de desocupados teve queda de 8,8% contra o trimestre anterior, o que representa 7,8 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 13%.
No trimestre encerrado em maio, também houve alta de 1,1% na população ocupada, estimada em 101,3 milhões de pessoas — novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 3%, com mais 2,9 milhões de pessoas ocupadas.
De acordo com a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, o resultado reflete uma tendência de aumento de procura por trabalhadores em diversas atividades econômicas. Mas há também um fator sazonal de recuperação em setores como a Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que voltam a contratar após as dispensas de trabalhadores na virada de ano.
Com o número de ocupados acima dos 101 milhões de brasileiros, o IBGE registrou novamente recordes nos números de trabalhadores com e sem carteira assinada.
Entre os empregados com carteira assinada, o número absoluto de profissionais chegou a 38,326 milhões. Já os empregados sem carteira são 13,7 milhões.