
Além disso, as denúncias apontam que os procedimentos eram realizados em domicílio, sem condições sanitárias adequadas e com o uso de instrumentos caseiros.
De acordo com as denúncias, ela cobrava R$ 2,5 mil por procedimento e realizava os atendimentos nas casas das pacientes, em um ambiente sem o mínimo de higiene necessário.
No início do mês, a Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso, e a dentista teve o exercício da profissão suspenso por 30 dias, após decisão unânime do plenário do Conselho Regional de Odontologia de Alagoas (CRO/AL).
Foi presa nesta quinta-feira (23) a cirurgiã-dentista suspeita de realizar procedimentos estéticos clandestinos em Arapiraca e Murici. A profissional, que não teve o nome divulgado, se apresentou no final da noite, acompanhada de advogados. A informação foi confirmada pela assessoria da Polícia Civil de AL (PCAL).
O inquérito foi instaurado pela Delegacia Regional de Polícia Civil de Arapiraca, sob a coordenação do delegado Edberg Oliveira, após uma série de boletins de ocorrência registrados contra ela.
O caso veio à tona logo após três pacientes apresentaram complicações decorrentes das aplicações. Uma das vítimas deu entrada em estado grave no Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho, em Arapiraca, e precisou ser submetida a cirurgias de emergência para retirada da substância. A paciente sofreu ampla necrose e perdeu grande parte do músculo e dos tecidos do glúteo e da perna.
De acordo com a polícia, quatro vítimas da dentista foram ouvidas pela polícia, sendo duas de Arapiraca, uma de Lagoa da Canoa e uma de Murici.
Além disso, as denúncias apontam que os procedimentos eram realizados em domicílio, sem condições sanitárias adequadas e com o uso de instrumentos caseiros.
De acordo com as denúncias, ela cobrava R$ 2,5 mil por procedimento e realizava os atendimentos nas casas das pacientes, em um ambiente sem o mínimo de higiene necessário.
No início do mês, a Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso, e a dentista teve o exercício da profissão suspenso por 30 dias, após decisão unânime do plenário do Conselho Regional de Odontologia de Alagoas (CRO/AL).
