A partir do ano que vem, todas as escolas do país deverão incluir em seus currículos o estudo das contribuições históricas das mulheres para a humanidade. Os professores deverão abordar as experiências e perspectivas femininas na história do Brasil e do mundo.
A norma altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para que as aulas dos ensinos fundamental e médio foquem o papel das mulheres na ciência, artes e cultura, assim como as suas contribuições, vivências e conquistas.
O projeto da deputada Tabata Amaral, do PSB de São Paulo, foi relatado pela senadora Soraya Thronicke (Podemos). Segundo ela, essa medida tornará o ensino mais igualitário.
"Que finalmente compreenda, de modo igualitário, a perspectiva feminina, além de contribuir para a desconstrução de um sistema educacional influenciado pelos estereótipos de gênero, também promoverá um futuro de maior igualdade e maior presença das mulheres em campos nos quais a atual sub-representação é flagrante, como na política, na física, filosofia, matemática e tanto mais", afirmou a senadora.
A nova lei também cria a Semana de Valorização de Mulheres que Fizeram História, uma campanha a ser promovida anualmente na segunda semana do mês de março nas escolas de educação básica do país.