Foto: Victor Fernando
Uma onda de tristeza e indignação tomou conta da manhã desta segunda-feira (5), durante o velório e sepultamento do adolescente Gabriel Lincoln, de 16 anos, em Palmeira dos Índios. O jovem morreu na noite do último sábado (3), após uma perseguição policial, e sua despedida mobilizou amigos, familiares, vizinhos e moradores da comunidade local, que se reuniram no sítio Sementeira, na casa da avó de Gabriel, para prestar as últimas homenagens.
O clima no velório era de profunda comoção. Muitos presentes não conseguiam conter o choro e expressaram revolta com a forma como a morte do adolescente ocorreu. Familiares pediram respeito, justiça e respostas, exigindo esclarecimentos sobre as circunstâncias que levaram à tragédia.
Conhecido por seu comportamento tranquilo e por estar dando os primeiros passos em um pequeno negócio próprio, Gabriel era bem-visto por vizinhos e amigos da região, o que intensificou ainda mais o sentimento de incredulidade diante da sua morte.
Durante o velório, a Polícia Científica de Alagoas compareceu ao local para realizar exames técnicos no corpo do jovem, incluindo o exame residuográfico, utilizado para detectar vestígios de pólvora. Segundo relatos, os peritos solicitaram que todos se retirassem do ambiente para que pudessem realizar os procedimentos de forma isolada. A Polícia Militar alega que Gabriel atirou contra a guarnição durante a perseguição, versão que vem sendo questionada por moradores e familiares.
A Polícia Civil de Alagoas segue investigando o caso. Enquanto isso, a população de Palmeira dos Índios aguarda por respostas concretas e exige justiça por Gabriel Lincoln.
A Polícia Científica confirma que, na manhã desta segunda-feira (5), foram acionados pela Polícia Civil para realizar o exame residuográfico no corpo do adolescente Gabriel Lincoln Pereira da Silva, de 16 anos.
Após a coleta do material necessário, as amostras serão devidamente encaminhadas para o Laboratório Forense para análise.
Foto: Victor Fernando