A Casa Branca e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negaram a existência de um acordo com o Hamas, visando a libertação de reféns que estão na Faixa de Gaza. Informações do jornal The Washington Post davam conta de que um acordo, mediado pelo Qatar, havia chegado a uma troca de 50 ou mais reféns por cinco dias de trégua no conflito.
“Ainda não há acordo, mas continuamos trabalhando duro para conseguir um”, disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também negou a existência de um acordo. “Em relação aos reféns, há muitos rumores não comprovados, muitos relatos incorretos. Gostaria de deixar claro: até o momento, não houve acordo”, declarou.
Caso as informações do The Washington Post fossem verdade, a pausa no confronto possibilitaria um aumento da entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, incluindo de combustíveis, através da fronteira com o Egito.
A guerra continua
Neste domingo (19), o exército israelense matou dois palestinos em incursões na Cisjordânia, segundo a agência de notícias palestina WAFA. Um deles foi identificado como Issam Al-Fayed (46), que possuía deficiência; ele foi morto na entrada do campo de refugiados de Jenin. A segunda vítima foi Omar Laham (20), morto em confrontos com soldados, no campo de refugiados de Dheisheh, ao sul de Belém.
Ainda segundo a WAFA, 15 palestinos teriam sido mortos no começo deste dia, em bombardeios aéreos israelenses na Faixa de Gaza.