O preenchimento da mina 27, que se encontra submersa na Lagoa Mundaú, foi suspenso pela Braskem após registro de afundamento.
A suspensão foi realizada para garantir a segurança dos trabalhadores que atuam no preenchimento das minas abertas pela empresa nos bairros de Maceió, afetados pela mineração.
As autoridades competentes foram informadas sobre o ocorrido e o preenchimento das demais minas que ficam no entorno continua acontecendo normalmente.
De acordo com o coordenador-geral da Defesa Civil Municipal, Abelardo Nobre, esse tipo de protocolo já é esperado diante do trabalho de preenchimento das minas e qualquer movimentação fora do normal pode resultar na suspensão das atividades, com o objetivo de garantir a segurança dos funcionários.
Ainda não se sabe se o afundamento ocorreu por uma movimentação decorrente do processo de subsidência do solo ou pela presença de equipamentos pesados na superfície.
“Estamos avaliando se essa situação é resultante do processo de subsidência ou se foi algo por causa dos equipamentos na superfície. Temos um DG [equipamento de alta precisão que mede, em milímetros, qualquer movimentação do solo] instalado na região e estamos aguardando o acúmulo dos dados para que seja gerado um gráfico, mas enquanto não tivermos a certeza do que ocorreu, as atividades ficam suspensas, pois a segurança dos trabalhadores está em primeiro lugar”, afirma Abelardo.
Ele diz ainda que não foi registrado nenhum tipo de abalo sísmico ou algo que necessite de mais atenção na região.
A mina 27 fica situada na região onde funcionava o antigo Hospital Psiquiátrico José Lopes, entre os bairros de Bebedouro e Bom Parto.
Em nota, a Braskem informou que comunicou as autoridades competentes e que permanece monitorando de perto toda a área.