A Seleção Brasileira enfrenta os Estados Unidos, ao meio-dia do sábado (10). Quando a bola rolar no Parque dos Príncipes, em Paris, o futebol feminino brasileiro reencontrará os Estados Unidos na busca pelo seu primeiro ouro olímpico.
Neste jogo tem o retorno da alagoana Marta e a camisa 10 poderá despedir-se da Seleção Brasileira em uma decisão muito importante, com a quebra de um tabu.
Lá em 2004, quando o Brasil disputou sua primeira final olímpica, Marta já defendia as cores da canarinha. Com 18 anos, viu as norte-americanas buscarem a vitória na prorrogação, depois do 1 a 1 no tempo normal.
Em 2008, a história se repetiu, em uma nova final com título dos Estados Unidos. Agora, o Brasil quer mudar a história.
Na entrevista coletiva desta sexta-feira (9), o técnico Arthur Elias falou do histórico contra os Estados Unidos e as derrotas nas duas finais olímpicas que disputou no futebol feminino para as adversárias deste sábado (10).
"É muito longe tudo isso que aconteceu. Sempre olhei o futebol feminino brasileiro com grandes jogadores que poderíamos chegar a momentos decisivos e vencer. Eu não tenho nada a ver com o que aconteceu no passado. Só a Marta estava presente e o fato dela estar aqui mostra o tamanho dela. Mas esta memória este grupo não tem. Sabemos que vai ser um jogo muito competitivo. Mas temos que parar de falar do passado. Eu não estou nem um pouco preocupado" — afirmou Arthur Elias.
Sobre a volta de Martha, o comandante informou. "É muito bom contar com o retorno da Marta, com tudo que ela entrega de qualidade e experiência e o que ela representa. Será incluída, assim como todas, no método de trabalho, para escolhermos o time de início e as trocas, de acordo com o que for melhor para a Seleção" — acrescentou.