No impasse sobre o cessar-fogo, forças de Israel voltam a bombardear Gaza — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
Ataques aéreos de Israel a uma escola na Faixa de Gaza deixou ao menos 27 mortos na quinta-feira (3). A ofensiva noturna das Forças de Defesa israelenses (IDF) deixou ao todo cerca de 100 mortos no território, segundo o Ministério da Saúde de Gaza - controlado pelo grupo terrorista Hamas.
O órgão controlado pelos terroristas disse ainda que entre os mortos estão 14 crianças e cinco mulheres. O prédio escolar atacado era utilizado como um abrigo.
De acordo com o exército israelense, as forças militares atingiram um “centro de comando e controle do Hamas”, na área de Gaza. Israel afirmou ainda que tomou medidas para reduzir os danos a civis.
Para pressionar o Hamas, Israel impôs um bloqueio de um mês a alimentos, combustível e ajuda humanitária. Mesmo assim, o grupo terrorista afirma que só libertará os 59 reféns restantes — 24 dos quais acredita-se estarem vivos — em troca da libertação de mais prisioneiros palestinos, um cessar-fogo duradouro e a retirada de Israel de Gaza. O grupo rejeitou as exigências para depor as armas ou deixar o território.
O conflito entre Israel e o Hamas teve início em outubro de 2023, após o grupo terrorista realizar um ataque em território israelense, que resultou na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de mais de 200. Como resposta, Israel lançou uma operação militar de larga escala em Gaza, destruindo cidades e provocando uma grave crise humanitária.
De acordo com estimativas do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, mais de 50.000 palestinos morreram em quase 18 meses de conflito.